quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Mau hálito: tratamentos e causas

O que é Mau hálito?

O hálito é o cheiro do ar que a pessoa expira pela boca. O hálito indesejável, característico ou repulsivo é chamado de mau hálito ou halitose. O mau hálito não é uma doença, mas sim um sintoma de que algo está errado com seu organismo.
Geralmente, as pessoas não conseguem sentir seu próprio mau hálito. Por isso, é legal ter um amigo em quem você confie ou tenha intimidade para lhe avisar do mau cheiro. O sintoma de boca seca também pode indicar mau hálito.
Há um mito muito difundido de que o mau hálito vem do estômago, mas na maioria dos casos isso não é verdade, e acontece apenas em raros casos de diverticulose esofágica, uma doença que pode deixar o hálito do paciente com um odor caracteristicamente ácido, mas de forma passageira.

Causas

As causas mais comuns do mau hálito são as de origem bucal (90 a 95% dos casos). Dentre elas, podemos citar a língua saburrosa e as doenças da gengiva quando não tratadas.
A saburra lingual é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva.
As doenças da gengiva, bem como várias outras causas de alteração do hálito podem incluir:
  • Dentes semi-inclusos
  • Excessos de tecido gengival
  • Feridas cirúrgicas
  • Cárie aberta e extensa
  • Próteses mal adaptadas
  • Abscessos
  • Estomatites
  • Miíase
  • Cistos dentígeros
  • Câncer de boca.

Todos os casos podem ser facilmente identificados e tratados (ou encaminhadas para tratamento) por um cirurgião dentista experiente.
As causas menos comuns do mau hálito são as de origem extra-bucal (5 a 10% dos casos), as quais incluem, quando por vias aéreas superiores, os cáseos amigdalianos. Quando de origem sistêmica ou metabólica, pode ocorrer em decorrência de outras condições, como:
  • Jejum prolongado
  • Ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito)
  • Quadro de diabetes não compensado
  • Hipoglicemia
  • Alterações hepáticas, renais e intestinais.

Fatores de risco

Determinados fatores favorecem o aparecimento do mau hálito, tais como:
  • Respiração pela boca
  • Doenças em gengiva
  • Cáries extensas e profundas
  • Diminuição do fluxo salivar
  • Infecções de garganta
  • Quadros de diabetes descompensado
  • Doença dos rins
  • Doenças no fígado
  • Constipação intestinal
  • Dieta severa
  • Depressão
  • Alimentos odoríferos
  • Tabagismo
  • Ingestão de álcool.

Diagnóstico e Exames


Buscando ajuda médica

Em geral, os portadores do problema não percebem que sofrem de mau hálito. Ser abordado por algum amigo ou membro da família pode ser um bom sinal de alerta, assim como os sintomas das doenças bucais citadas acima indicam a necessidade de uma consulta odontológica.

Diagnóstico de Mau hálito

O diagnóstico é obtido por meio de criteriosa anamnese e exame clínico, os quais devem incluir a análise de doenças em cavidade oral e análise objetiva do fluxo salivar, onde os possíveis fatores envolvidos na origem do mau hálito são avaliados.
Os exames para diagnóstico incluem exame físico do paciente, análise do fluxo salivar, questionários específicos e, em casos mais raros, exames de sangue e endoscopia.
Cuidados
É importante manter a higiene bucal adequada (principalmente o uso de fio dental), evitar o fumo e lembrar de que os líquidos antissépticos bucais não são eficazes para tratar o problema subjacente, apenas promovem alívio temporário.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O que é bruxismo e como tratá-lo?

Você já ouviu falar em bruxismo? Não se trata de nenhuma festa típica do halloween e nem algum feitiço da bruxaria, mas sim de um problema odontológico que afeta milhões de pessoas.

O que é o bruxismo?


O bruxismo é uma desordem funcional odontológica que é caracterizada por conta do forte ranger ou apertar dos dentes. Isso pode acontecer bastante durante o dia ou mais fortemente à noite, durante o sono.

Principais causas

Até hoje os médicos ainda não conseguem entender por completo quais são as reais causas que levam uma pessoa ter o bruxismo. Existem algumas possíveis razões físicas e também psicológicas para que esse distúrbio odontológico venha acontecer, entre eles, os mais comuns são:

- Altos índices de estresse, raiva, frustração ou tensão (fatores psicológicos);

- Alinhamento fora do normal dos dentes superiores e/ou inferiores;

- Problemas do sono, como a apneia ou insônia;

- Resposta quanto a dor de ouvido ou dor de dente, mais comum principalmente em crianças;

- Problemas de estômago como o refluxo do ácido estomacal para o esôfago e para a boca;

- Efeito colateral provocado por conta de medicamentos psiquiátricos, principalmente determinados tipos de antidepressivos;

- Complicação de uma doença, como a doença de Huntington ou doença de Parkinson.

Sintomas

O surgimento de alguns sintomas de maneira excessiva devem ser o ponto crucial para procurar um dentista para a realização do diagnóstico com a disfunção. Entre eles, os mais comuns estão:

- Ranger ou apertar os dentes: em alguns casos pode ser tão alto que pode até mesmo atrapalhar o sono de uma pessoa que estiver dormindo ao lado;

- Dentes achatados, fraturados, lascados ou soltos;

- Esmalte dental desgastado, deixando à mostra camadas mais profundas do dente;
- Grande aumento da sensibilidade dentária;

- Dor na face;

- Dor na mandíbula;

- Dor que se sente como se fosse uma dor de ouvido, porém é na verdade o resultado de bruxismo;

- Dor de cabeça;

- Recuos de língua;


Como tratar?

O principal objetivo do tratamento para o bruxismo é de livrar o indivíduo da dor e outros sintomas incômodos. Por isso, é utilizado uma placa dentária que ajuda a reduzir as quantidades de rangidas ao longo do dia e da noite, além de evitar futuros problemas odontológicos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Abscesso dentário - O Perigo Silencioso - Causas, sintomas e tratamento

O abscesso dentário ou abscesso periapical é uma espécie de bolsa cheia de pus causada por uma infecção bacteriana, que pode ocorrer em diferentes regiões do dente. Além disso, o abscesso também pode ocorrer na gengiva perto da raiz do dente, o chamado abscesso periodontal.
Um abscesso dentário geralmente acontece devido a uma cárie que não é tratada, um ferimento ou um trabalho dentário mal executado.
O tratamento consiste na drenagem do líquido do abscesso, desvitalização, administração de antibióticos ou ,em casos mais graves, extração do dente afetado.
Possíveis sintomas
Os sinais e sintomas que podem ser causados por um abscesso são:
  • Dor muito intensa e persistente que pode irradiar para o maxilar, pescoço ou ouvido;
  • Sensibilidade ao frio e ao quente;
  • Sensibilidade à pressão e nos movimentos de mastigar e trincar;
  • Febre;
  • Inchaço agudo da gengiva e bochecha;
  • Inchaço nos nódulos linfáticos do pescoço.
Além destes sintomas, caso o abscesso rompa, pode-se sentir um mau cheiro, mau gosto, um líquido salgado na boca e alívio de dor.
Quais as causas
O abscesso dentário ocorre quando as bactérias invadem a polpa dentária, que é uma estrutura interna do dente formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos. Estas bactérias podem entrar através de uma cárie ou de uma rachadura no dente e espalhar-se ate à raiz
Ter uma pobre higiene dentária ou uma higiene rica em açúcares aumenta o risco de desenvolver um abscesso dentário.
Como é feito o tratamento
Existem várias formas de tratar um abscesso dentário. O médico dentista pode optar por fazer uma drenagem do abscesso, fazendo um pequeno corte para facilitar a saída de líquido ou uma desvitalização do dente, de forma a eliminar a infecção mas a salvar o dente, que consiste em remover a polpa dentária e o abscesso e depois restaurar o dente.
No entanto, se já não for possível salvar o dente, o dentista pode ter que o extrair e drenar o abscesso, de forma a tratar a infecção com eficácia. 
Além disso, podem ainda ser administrados remédios antibióticos, caso a infecção se espalhe para outros dentes ou outras regiões da boca, ou em pessoas com um sistema imune enfraquecido.
Como prevenir um abscesso dentário
Para evitar que se desenvolva um abscesso, podem ser adoptadas medidas preventivas, como:
  • Usar um elixir com flúor;
  • Lavar os dentes corretamente, no mínimo 2 vezes ao dia;
  • Usar fio dental no mínimo uma vez ao dia;
  • Substituir a escova de dentes a cada três meses;
  • Reduzir o consumo de açúcar.
Além destas medidas de prevenção, também é recomendado ir ao dentista a cada 6 meses de forma a fazer uma avaliação da saúde oral e uma limpeza dentária, caso seja necessário.



Fonte: https://www.tuasaude.com/abscesso-dentario/

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Dentes Trincados? Acabe agora mesmo com esse problema!


TRINCAS NO ESMALTE DENTÁRIO: ENTENDA O QUE SÃO E COMO PODEM PREJUDICAR SUA SAÚDE BUCAL


O QUE PODE PROVOCAR O APARECIMENTO DE TRINCAS NO ESMALTE DENTÁRIO?

As trincas no esmalte dentário são consideradas um tipo de fratura dental, já que são como rachaduras na parede. O aparecimento destas pode ser provocado por diversos fatores, como o bruxismo, alterações bruscas de temperatura e restaurações antigas. Além disso, hábitos comuns como roer unhas ou morder objetos, conhecidos como parafuncionais, também podem resultar nesse quadro. “Essas rachaduras/trincas podem ir aumentando e comprometer toda a estrutura dentária, atingindo a dentina, polpa e até a raiz do dente”, explica o especialista. Uma vez que a trinca aumenta, pode resultar em sensibilidade dentária, reação inflamatória da polpa, perda parcial da estrutura do dente e até mesmo a perda do elemento.
O QUE FAZER EM CASO DE DENTES TRINCADOS?

É importante ressaltar que os pacientes devem ficar atentos ao aparecimento de trincas no esmalte, principalmente, para que o tratamento seja logo iniciado. Esses casos, geralmente, não trazem nenhuma dor ou incômodo, porém podem se agravar e causar danos maiores. Por isso, o acompanhamento de um profissional é indispensável, principalmente para perceber a evolução do quadro. Para as trincas simples, o cuidado é preservá-las e ter uma observação periódica do dentista. “Porém se estas trincas causarem danos e incômodos estéticos, sensibilidade ou perda de estrutura dental, deve ser realizado um tratamento restaurador com o intuito de reabilitar os dentes envolvidos”.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Seis perguntas e respostas mais frequentes sobre implantes

1- De que são feitos os implantes dentários?

Os implantes são feitos de uma liga metálica de titânio. Ele é um dos materiais mais utilizados na odontologia e medicina porque não sofre corrosão quando inserido no corpo humano, é extremamente resistente e não sofre a rejeição imunológica, fazendo dele um material biologicamente compatível.

2 - Eu vou ficar sem dentes durante o tratamento de implantes dentários?

Na maioria dos casos durante o tratamento com implantes dentários o paciente já sai do Hospital Odontológico Cir com os implantes permanentes! Porém em raras situações não é possivel, nestes casos o dentista coloca uma prótese provisória, que será usada durante o período de cicatrização dos implantes dentários.

3 - Quais os riscos de uma cirurgia de implantes dentários?

Quando a cirurgia é executada com a técnica correta os riscos são mínimos. Na maioria dos casos a cirurgia é feita com anestesia local e é considerada mais simples que outros procedimentos cirúrgicos odontológicos. O pós-operatório é simples e a maioria dos pacientes não relata qualquer incômodo maior.

4 - Instalar implantes dentários causa alguma dor?

Não! Mas por se tratar de um procedimento cirúrgico pode ocorrer um pouco de inchasso, especialmente nos primeiros dias de pós-operatório. O inchaço é proporcional ao porte da cirurgia. Cirurgias com enxerto ósseo costumam deixar o paciente com a área operada mais inchada, mas existem medicações para o controle da inflamação pós-operatória, assim como antibióticos e analgésicos, que o cirurgião poderá prescrever, caso seja necessário.

5 - Devo ter cuidados especiais com os implantes dentários?

Os implantes dentários requerem os mesmos cuidados básicos que temos com os dentes naturais, ou seja: saúde do paciente, escovação adequada e uso diário de fio dental, bochechos com solução antisséptica diária, cumprir rigorosamente as instruções do dentista específicas ao caso do paciente e visitas periódicas ao dentista duas ou três vezes por ano.

6 - Existe perigo de rejeição do implante dentário? 

A taxa de sucesso dos implantes dentários osseointegráveis é alta, havendo diversos estudos científicos comprovando sua eficácia, mesmo após décadas em função mastigatória. Existe, porém, uma possibilidade pequena de perda do implante dentário (ocorrência da não osseointegração), em torno de 2 a 3% dos casos, normalmente logo após o período de instalação do implante dentário. Nesses casos, o implante dentário é removido facilmente, podendo um novo implante dentário ser recolocado no local. 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Quais os fatores que podem impedir a realização de um implante dentário?

Todo mundo quer ter um belo sorriso, não é? Mas beleza deve vir acompanhada de saúde. Desta forma, é essencial que, além daqueles dentes alinhados e branquinhos, eles estejam também saudáveis para exercerem seu papel na saúde bucal da melhor forma. No entanto, muitas pessoas ainda ficam constrangidas por não possuírem todos os dentes. Para corrigir esse quadro, os implantes dentários são opções eficazes para solucionar a falta de um ou mais elemento dental. A dentista Camila Sodré explica o que é necessário para esse procedimento e o que pode impedir a sua realização.

O QUE SÃO IMPLANTES DENTÁRIOS?

Os implantes dentários são cilindros de titânio, parecidos com um parafuso, inseridos dentro do osso maxilar (dentes de cima) ou mandibular (dentes de baixo). Ele substitui a raiz do dente, que foi retirada ou quebrada, podendo então colocar um dente artificial. Por serem incorporados ao osso, o implante dentário dá suporte estável à prótese.

O QUE PODE IMPEDIR A REALIZAÇÃO DO IMPLANTE DENTÁRIO?

Mesmo com a evolução dos tratamentos orais, ainda é comum haver incertezas por parte dos pacientes para fazer um implante dentário. E também existem alguns casos que possuem contraindicações para o uso. “Dentre as alterações sistêmicas mais importantes que podem contraindicar podemos citar: pacientes com histórico de infarto, insuficiência cardíaca, valvulopatias, câncer desenvolvido, hemofilia, anemia, osteoporose, diabetes e AIDS”, explica a dentista.

Além disso, grávidas e idosos necessitam de uma atenção maior, pois são propensos a terem alterações do metabolismo. É indicado que a grávida aguarde até o fim da gestação e quem tem idade avançada receba um planejamento para outro tratamento reabilitador, como as próteses totais. “Pacientes que estejam fumando ou ingerindo bebidas alcoólicas também não podem receber implantes, devendo interromper seus hábitos e fazer acompanhamento até que estejam aptos”, completa Camila.

COMO SABER SE POSSO FAZER UM IMPLANTE DENTÁRIO?

Como em qualquer procedimento dentário, o paciente deve se consultar com um profissional para saber se poderá realizá-lo. O dentista analisará se a pessoa possui uma boa saúde dos tecidos periodontais (ao redor da gengiva); não ter infecções ósseas agudas e crônicas na região do implante ou próximas; não ter alterações sistêmicas, como insuficiência cardíaca e câncer; e ter uma liberação médica (caso tiver com um acompanhamento médico).

É necessário também que o paciente já tenha a idade mínima adequada para a realização da cirurgia, além de já ter desenvolvido a fase de crescimento ósseo para colocar o implante. Assim, não haverá nenhum problema para o desenvolvimento normal de seu complexo craniofacial. No entanto, todos esses fatores precisam ser bem analisados conforme ressalta a profissional. “Se o paciente apresentar apenas um dos fatores citados acima não é recomendável que realize a cirurgia de instalação do implante, pois essas condições impedem que o procedimento tenha sucesso”, finaliza.´

Fonte:  http://www.sorrisologia.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2018

Como prevenir a cárie dentária

A caries dental é um processo que envolve um equilíbrio da perda de minerais e a substituição de um dente com o passar do tempo como resposta aos ataques diários com ácido resultantes do consumo de alimentos. As caries e o processo de decomposição podem ser prevenidos, trabalhando de perto com seu profissional da odontologia e acompanhando suas indicações e recomendações. Comer alimentos adequados no momento certo e evitar os alimentos ou lanches entre refeições também pode ajudar a diminuir seu risco. Escovar-se os dentes com uma pasta dental com flúor pelo menos duas vezes por dia é um passo crítico para o equilíbrio do "tira e afrouxa" nas superfícies dos dentes e prevenir o processo de caries nos dentes que, continuando assim, tornam-se cavidades maiores. Examinemos este processo.


O que é a cárie dentária?


A formação da cárie dentária, ou "cavidades", envolve três fatores principais: os alimentos ou bebidas ingeridas (a dieta). as bactérias na placa. seu atual estado de saúde oral. 


As bactérias interagem com os alimentos que ingere para produzir produtos de resíduos em forma de ácidos, provocando uma avaria ou desmineralização das áreas por debaixo da superfície do dente. Esta decomposição da superfície do dente é a cárie dentária.


Pense desta forma: Cada vez que você come, um ataque ácido sobre o dente acontece. Acontece um contra-ataque do seu corpo ao lavar a comida e ácidos com saliva. A saliva não somente regula ou neutraliza os ácidos, também contém minerais (cálcio e fosfato) que reconstroem as áreas do dente que foram desmineralizadas ou atacadas pelos ácidos. Este processo de reconstrução é chamado de “remineralização”. Estas séries de ataques e reconstruções são uma espécie de “tira e afrouxa” na sua boca. É a maneira que seu corpo tem para lhe ajudar a proteger seus dentes dos problemas quotidianos. Porém, compreendendo totalmente a causa da cárie dentária, e observando cada um desses fatores mais de perto, podemos buscar outras formas de prevenir a cárie dentária.

Alimentos e bebidas.

Os alimentos e bebidas ingeridos durante períodos prolongados de tempo entre as comidas podem inclinar a balança da remineralização / desmineralização em favor do processo de decomposição. Os alimentos grudentos, como balinhas e uvas passas, devem se evitar os lanches entre refeições, porque o ataque ácido é muito forte como para que a saliva possa prevenir e reparar. Comer esses alimentos durante uma refeição, no entanto, muda a situação e permite que você e seus dentes saiam vencedores.


Se é permitido que as crianças fiquem dormidas com uma mamadeira, ou se ficam com a garrafa o tempo todo, e o liquido, seja leite, suco de frutas ou outras bebidas, possam ser utilizados pelas bactérias para produzir, o que pode envolver que uma cárie dentária aconteça. Isso é chamado de “cárie de mamadeira".


Para ajudar na prevenção da cárie dentária, deve se limitar a ingestão de açúcar, os alimentos grudentos e as bebidas açucaradas entre refeições.

Bactérias da placa.


As bactérias da placa nos dentes devem ser retiradas mediante escovação pelo menos duas vezes por dia, e através do uso do fio dental uma vez por dia. Em geral, um dente limpo pode se manter saudável. Algumas bactérias são mais propensas a ocasionar cárie, já que podem utilizar os açúcares e amidos que você ingere melhor do que outros. As bactérias denominadas estreptococos mutans e lactobacillus são dois responsáveis disso. Todos temos pequenas quantidades deste tipo de baterias na boca, mas as vezes pode estar presente em maiores níveis. Nessas situações, você estaria em maior risco de cárie ou maior chance de perder o já conhecido “tira e afrouxa”. Sua equipe dental pode usar uma amostra da sua saliva para medir os níveis destas bactérias.

O Estado atual de saúde oral.

A terceira parte primordial da situação na cárie dentária seus dentes e boca. Isso inclui tudo, desde a forma que os dentes têm, a sua posição, sua saliva, seu tratamento dental e os hábitos da sua saúde oral. Sua saliva é muito importante, já que poderia desacelerar a perda de mineral dos dentes e sua substituição no processo de remineralização. No entanto, existem ocasiões nas quais algumas condições ou medicamentos mudam a quantidade e o tipo de saliva na boca, o que permite o avanço do processo de cárie sem que nada o possa parar. 

Formas de ajudar a prevenir a cárie dentária.

Selantes: Os profundos sulcos e fossas em alguns dentes, como os molares, podem também ser pontos problemáticos para o deterioramento. Uma forma de prevenir este tipo de deterioramento é fazer com que sua equipe dental recubra essas zonas com uma camada de material plástico selante. Quando os selantes ficam endurecidos, agem como uma barreira protegendo a superfície dos dentes da placa bacteriana e os ácidos.


Suplementos com flúor: o flúor também tem um papel fundamental na prevenção do deterioramento dental. Adicionando flúor a sua agua ou incluindo um enxague com flúor na sua rotina oral diária, você pode ajudar melhor a proteger seus dentes das cáries e das bactérias. Os suplementos de flúor também estão disponíveis e podem ajudar a manter a sua boca limpa e saudável.


Pastas com flúor: Uma das melhores formas de prevenir a perda de mineral dos dentes ou desmineralização e ajudar no processo de remineralização é usar uma pasta contendo flúor. Uma pequena porção usada diariamente ajuda a balançar o “Tira e afrouxa” em seu favor. Muitos estudos científicos feitos durante muito tempo têm provado que essa é uma das mais efetivas formas de prevenir o deterioramento dental. Novos avanços na tecnologia de pastas dentais têm feito muito melhor incluindo componentes antibacteriais, tais como o estanho presente no fluoreto de estanho.