quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Dicas para pôr fim ao “medo do dentista”

Se você tem fobia de dentista, marcar uma consulta pode não ser a coisa mais agradável a fazer durante o dia. Define-se “fobia” como o medo irracional que leva uma pessoa a evitar situações, objetos ou atividades desagradáveis. Muitas pessoas têm medo de dentista apenas porque cresceram ouvindo seus pais falarem que não gostavam de ir ao consultório e isto as marcou desde a infância. Outras pessoas dizem ter medo de dentista porque passaram por uma experiência negativa no consultório durante algum procedimento ou porque tomaram uma injeção dolorosa.

Se você tem medo de dentista, temos algumas dicas que podem fazer de sua ida ao consultório uma experiência positiva. Se ainda não tiver um dentista, converse com sua família ou seus amigos e colegas e pergunte o nome do dentista que os atende e o que acham do trabalho dele. Conversar com outras pessoas é uma boa maneira de encontrar o dentista adequado às suas necessidades.

Procure um dentista na internet. Muitos consultórios e clínicas odontológicas têm sites que apresentam os profissionais, o tipo de serviços oferecidos, os atendentes e o tratamento dispensado aos pacientes. Se encontrar algum consultório que pareça adequado às suas necessidades, fale com seus amigos e vizinhos e busque referências. 

Depois de encontrar o dentista adequado, converse com ele, ou com os atendentes da clínica, a respeito de seu problema dentário e suas apreensões e receios com relação aos procedimentos a serem realizados. É muito importante manter uma comunicação franca e aberta com seu dentista. Isso torna sua experiência mais tranquila e agradável. 

O dentista explicará a você o tipo de tratamento recomendado para seu caso. Ele também o informará sobre os detalhes do procedimento e você poderá esclarecer qualquer dúvida ou preocupação que tiver sobre o tratamento. 

Se sentir-se nervoso ou tenso antes de qualquer procedimento, o dentista pode aplicar óxido nitroso, um agente analgésico e sedativo, para fazer com que você relaxe durante o tratamento. Outros medicamentos também podem ser usados, dependendo do nível de medo que o paciente apresentar. O dentista e seus auxiliares farão todos os esforços para tornar sua consulta uma experiência tranqüila e agradável.



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Fonte:http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/basics/dental-visits/article/tips-for-easing-dental-fears

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

As 10 principais perguntas e respostas sobre Implantes Dentários




Muitas são as dúvidas que pairam na cabeça de quem quer ou precisa fazer implantes dentários para como medida de reabilitação oral. Quem responde as nossas maiores perguntas sobre os IMPLANTES DENTÁRIOS é o Dr. Aurélio Belas*, reconhecido especialista na área. Confira!
1. O que é Implante Dentário?
O implante dentário é um pequeno parafuso confeccionado em titânio puro, com roscas externas. Este parafuso de titânio é instalado, cirurgicamente dentro do osso maxilar ou mandibular para funcionar como uma raiz dentária. Também é fixada uma coroa protética e, dessa forma, substitui os dentes perdidos.
2. Qual é o tamanho de um Implante Dentário?
Os implantes dentários podem variar em diâmetro e comprimento. Assim sendo, os fabricantes procuram desenvolver uma grande variedade de medidas para adequar seus implantes dentários a cada situação. No diâmetro, esta variação pode oscilar entre 3 e 6 mm e no comprimento, esta variação é ainda maior; existem implantes dentários de 4 até 18 mm ou mais. Dependendo da altura e espessura óssea dos maxilares, maior diâmetro ou comprimento poderão ser planejados para a instalação, melhorando, desta forma, sua capacidade de suporte das coroas.
3. De que são feitos os implantes dentários?
Todos os implantes dentários existentes hoje no mercado são confeccionados de um metal chamado titânio; este metal é usado com muita freqüência na área médica, principalmente em ortopedia. O titânio não sofre corrosão quando inserido no corpo humano e por esta razão não sofre a rejeição imunológica; cientificamente é classificado como um material biologicamente compatível.
4. Os implantes dentários podem ser colocados em outras partes do corpo?
Sim, em cirurgias realizadas por médicos ortopedistas. Estes implantes dentários também são de titânio, similares aos implantes dentários realizados na boca, variando na forma e tamanho. São colocados em outras regiões do corpo com finalidades protéticas parecidas com as dentárias. São colocados, por exemplo, no processo mastóide (osso atrás da orelha) para segurar próteses auriculares, outros no orbital para sustentar próteses oculares e também no osso facial para fixação de próteses nasais. Fora da cabeça, implantes também estão sendo colocados nas falanges remanescentes de dedos perdidos, com propósito de fixação de prótese com dedos artificiais.
5. Eu vou ficar sem dentes durante o tratamento de implantes dentários?
Durante o seu tratamento com implantes dentários, o dentista poderá ter condições de colocar em você uma prótese provisória (carga imediata), que será usada durante o período de cicatrização dos implantes dentários. Freqüentemente é possível ter um dente provisório fixo. Esse procedimento requer que o paciente tenha boa condição óssea.
6. Quais são os riscos de uma cirurgia de implantes dentários?
Quando a cirurgia é executada com a técnica correta , os riscos são mínimos. A cirurgia é feita, normalmente, com anestesia local e são muito mais simples que outros procedimentos cirúrgicos odontológicos, como a extração de um dente incluso, por exemplo. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incômodo maior.
7. Instalar implantes dentários causa alguma dor?
Não. Obviamente trata-se de um procedimento cirúrgico e pode ocorrer certo edema (inchaço), especialmente nos primeiros dias de pós-operatório. O edema é proporcional ao porte da cirurgia. Cirurgias de enxerto ósseo costumam provocar maior edema. Entretanto, existem medicações específicas para o controle da inflamação pós-operatória, assim como antibióticos (remédios que combatem infecção) e analgésicos, que o cirurgião poderá prescrever em caso de necessidade.
8. Para fazer um Implante Dentário é necessária internação?
Depende. No Cir, hospital onde o Dr. Aurélio é Diretor, não é necessária nenhuma internação, porque o hospital dispõe de duas técnicas avançadas de sedação. A sedação endovenosa assistida, indicada para uma grande quantidade de implantes (acima de 5), permite que o paciente esteja consciente durante todo o procedimento, indo para um quarto de repouso dentro do hospital, onde permanece de 2 a 3 horas, podendo voltar para casa depois disso (sem dirigir). A outra forma de sedação utilizada é a de Óxido Nitroso, que permite ao paciente voltar (inclusive dirigindo) às suas atividades normais imediatamente após o procedimento.
9. Existe perigo de rejeição pelo corpo, dos implantes dentários?
A taxa de sucesso dos implantes dentários osseointegráveis é alta, havendo diversos estudos científicos comprovando sua eficácia, mesmo após décadas em função mastigatória. Existe, porém, uma possibilidade pequena de perda do implante dentário (ocorrência da não osseointegração), em torno de 2 a 3% dos casos, normalmente logo após o período de instalação do implante dentário. Nesses casos, o implante dentário é removido facilmente, podendo um novo implante dentário ser recolocado no local.
10. Pacientes fumantes podem fazer a cirurgia de Implantes Dentários?
O tabagismo pode prejudicar a cicatrização adequada de um implante dentário. Experiências na área de tratamento das gengivas têm mostrado que os fumantes, principalmente os que fumam em excesso, têm uma reabsorção maior, desde que tenham doença periodontal. Entretanto, isso não impede que fumantes tenham implantes dentários instalados e reabilitados com sucesso. Você deve conversar com seu dentista para informações mais específicas relacionadas com suas necessidades dentais e os efeitos do tabagismo.
11. Pergunta PLUS: Quanto custa o tratamento de implantes dentários?
Essa é a única pergunta que você somente conseguirá a resposta indo a uma consulta com um dentista, pois muitos fatores afetam diretamente no preço do procedimento, como por exemplo, a falta de osso, que acarreta na necessidade de fazer-se enxerto ósseo, dentre outros diversos fatores. É importante que você entenda que normalmente o tratamento não é tão caro, mas as condições da sua boca, que podem inclusive serem as responsáveis pela perda dos dentes precisam ser adequadas para a realização do procedimento, o que com certeza irá influenciar no preço final do tratamento. Fique atento também para o material utilizado no seu procedimento, pois muitas vezes optar por um material mais barato pode trazer resultados diferentes dos esperados e talvez você precise refazer o procedimento.
Implantes Dentários são tratamentos de reabilitação oral. Fora o benefício estético, o procedimento devolve ao paciente a saúde bucal necessária para ter uma qualidade na alimentação e na vida, devolve-lhe a autoestima e a segurança para sorrir em público.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Saúde Oral – 4 dúvidas frequentes

Como é que a idade afeta a minha saúde oral? Resposta a 4 dúvidas frequentes.


1 – Com a idade, quais os problemas que poderão afetar a minha saúde oral?

- cáries, principalmente as cáries radiculares (raízes dos dentes)
- doença periodontal (gengivas)
- perda de dentes
- alterações funcionais da cavidade oral (mastigação)
- desgaste dentário
- cancro oral
- xerostomia (sentir a boca seca)
- dor craniofacial
- aparecimento de mucosas sensíveis e finas
- alteração da cor dos dentes
- diminuição da perceção de certos sabores.


2 - As alterações estéticas, dos dentes e das gengivas, que surgem com a idade, podem ser corrigidas?

Sim, com a idade os dentes podem sofrer algumas alterações:

- de cor, ficando mais amarelos e/ou acastanhados
- podem surgir dentes com aspeto longo, devido à retração gengival
- podem ficar mais curtos, por causa do desgaste.

Existem tratamentos, por vezes simples e pouco dispendiosos, que podem ajudar a melhorar a estética, como o recurso a resinas compostas ou ao branqueamento dentário. Outros, mais complexos e completos, como próteses fixas ou o recurso à ortodontia (correção do posicionamento dentário), podem ser soluções também indicadas nestas idades.

3 – Quais as consequências da perda de dentes naturais?

Para além das alterações estéticas, fonéticas e funcionais, a perda de um dente provoca, na boca, alterações nos outros dentes, uma vez que estes se movem para os espaços que ficam “vazios”, sofrendo rotações e alterando a oclusão (mordida).


4 – Vale a pena colocar próteses dentárias para substituir os dentes naturais perdidos?

 Sim, para evitar todas as consequências que podem resultar na perda de dentes naturais, estes podem ser substituídos por próteses dentárias, que poderão ser fixas ou removíveis.