As modificações corporais estão cada vez mais presentes na cultura
popular. Principalmente entre os mais jovens, que buscam maneiras de se
diferenciar na população.
Caracterizadas por
processos de alteração no corpo por razões não-médicas, essas modificações
também costumam ser feitas na região da boca, sendo a mais
comum delas a instalação de piercings na língua, lábios ou bochechas.
A colocação desses
acessórios é motivo de muita preocupação entre os dontologistas, uma vez que a
região da boca é mais delicada que outros locais onde
as modificações são feitas. Por isso, um objeto estranho na boca costuma envolver riscos mais evidentes
à saúde.
Ciente disso,
recomenda-se que o paciente consulte o dentista antes
da perfuração de qualquer parte da região bucal,
garantindo que ela não será feita em ponto inadequado, diminuindo assim chances
de eventuais complicações.
Uma vez que a boca normalmente contém milhões de
microrganismos, a infecção bucal é o risco mais comum entre os causados
pela colocação de piercing.
Em função disso, a manutenção da saúde bucal é essencial para que
o acessório não provoque halitose e outros problemas mais graves, como inflamação severa, periodontites, hemorragias, câncer
bucal e até mesmo problemas cardíacos.
No que diz respeito
à ortodontia, o piercing está diretamente ligado ao
desenvolvimento de má-formações que não existiam antes da instalação do
acessório. O hábito de brincar com o aparelho e empurrá-lo contra os dentes,
comum entre as pessoas que usam piercing,
é o principal responsável pela relação entre o dispositivo e problemas
ortodônticos.
Para os pacientes
que já têm aparelho ortodôntico na boca, a instalação
do piercing é contraindicada não apenas por
atrapalhar o tratamento, mas também porque os dois dispositivos podem enroscar
um no outro, machucando a boca.
Embora existam
muitas evidências de que os piercings prejudicam a saúde
bucal, vários são os pacientes que colocam o acessório mesmo
com a contraindicação. Nesses casos, cabe ao dentista oferecer todas as informações
necessárias para que a pessoa consiga se proteger ao máximo dos riscos
existentes.
As atenções básicas
para que o piercing não prejudique a saúde
bucal devem ser
voltadas à mastigação, para que não se morda o acessório mesmo sem querer;
à escovação dental
adequada,
inclusive retirando-se o adorno da boca; à utilização
de enxaguante bucal
antisséptico indicado pelo dentista; a
higienização do piercing e a utilização de fio dental.
Alem de uma constante visita a Clinica Mais Sorriso, vá e
procure o Dr. Carlos Telles. E toda a sua equipe.
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