De acordo com um estudo, a aparência da mordida de uma pessoa
influencia na maneira como outros adultos avaliam sua capacidade de
atração, personalidade e inteligência.
Um estudo publicado na edição de novembro de 2011
do American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics pediu a
889 pessoas que avaliassem fotografias que haviam sido manipuladas para
mostrar uma mordida normal ou uma das seis mordidas imperfeitas,
chamadas de oclusão ou má oclusão no mundo odontológico.
“As classificações de atraente, inteligente,
cuidadoso, agradável e extrovertido diferiram significativamente
dependendo da condição da oclusão representada”, diz o relatório.
Aqueles com prognatismo foram classificados como os
menos atraentes, inteligentes e extrovertidos. Mulheres com mordida
imperfeita foram classificadas mais favoravelmente do que os homens. Os
entrevistados mais jovens e instruídos foram mais críticos nas
avaliações do que os mais idosos e menos instruídos.
Os doutores Jase A. Olsen, profissional de clínica
particular em Southern Pines, N.C., e Marita Rohr Inglehart, professora
associada do departamento de periodontia e medicina bucal na Faculdade
de Odontologia da Universidade de Michigan, realizaram o estudo.
“Julgamentos que são negativamente influenciados
pelos efeitos da má oclusão podem deixar pessoas sem oclusão normal em
desvantagem social e condição profissional comprometida”, aponta o
estudo.
O estudo também cita pesquisas anteriores que
mostram que pessoas “atraentes” foram percebidas como mais inteligentes e
socialmente competentes, possuidoras de uma personalidade mais
positiva, com melhores interações sociais e receberam avaliações
profissionais mais favoráveis.
Além disso, o estudo cita o Exame Nacional de Saúde
e Nutrição III de 1988-91, que mostrou que 57% a 59% dos adultos
exibiam algum grau de mordida imperfeita.
Embora o estudo tenha duas décadas de existência,
ele ainda oferece os dados mais atuais de prevalência de má oclusão
entre adultos norte-americanos.
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