segunda-feira, 14 de julho de 2014

Doenças gengivais de origem viral:



Herpes simples

As infecções pelo vírus herpes simples do tipo 1 (HSV-1) são bastante comuns. Raramente também podem ocorrer infecções pelo vírus herpes simples do tipo 2 (HSV-2). O herpes simples é um vírus de DNA de baixa infecciosidade.
Após penetrar na mucosa oral, viaja ao longo dos dendritos para alcançar o gânglio trigêmeo, onde pode permanecer latente por anos. O vírus também foi isolado em locais extraneurais como a gengiva.

A incidência da infecção primária com HSV -1 aumenta depois dos seis meses de idade, atingindo o pico entre as idades de dois e quatro anos. Novos casos continuam a acontecer em crianças mais velhas e adolescentes. A infecção primária pelo vírus herpes simples é igualmente denominada de gengivoestomatite herpética primária.
Quando um bebê é infectado, a doença pode ser frequentemente diagnosticada erroneamente como "nascimento de dentes". Entretanto, a infecção primária pode permanecer assintomática. Com o maior aprimoramento da higiene, as infecções primárias ocorrem cada vez mais na idade adulta.

Clinicamente, a doença caracteriza-se por uma instalação súbita acompanhada de febre alta, mal-estar, irritabilidade, dor de cabeça, boca dolorida, seguindo-se, após um ou dois dias, a fase eruptiva.
A mucosa afetada é vermelha e edemaciada, com numerosas vesículas coalescentes que se rompem em 24 horas, deixando úlceras pequenas, dolorosas, rasas, arredondadas, recobertas por uma pseudomembrana e contornadas por um halo eritematoso. As úlceras podem coalescer, formando ulcerações maiores, irregulares. Novos elementos continuam a aparecer durante os primeiros três a cinco dias. A cura ocorre espontaneamente sem deixar cicatriz após uma semana. Durante esse período, a dor pode tornar a alimentação difícil.
As lesões podem ocorrer na gengiva, língua, palato, lábios, mucosa jugal, tonsilas e faringe. Um aspecto constante da doença é a linfadenopatia regional dolorosa bilateral.

Existem vários tipos de doenças bucais , podendo classificar-se desde uma simples cárie até um câncer bucal. Os fatores que levam ao desequilíbrio e geram o estado de doença bucal, também têm causas diversas.
Cárie    
É uma doença transmissível que ataca os dentes. A cárie é o resultado da ação corrosiva do ácido produzido pela placa bacteriana sobre o esmalte dos dentes. A placa bacteriana é uma camada viscosa e esbranquiçada composta por bactérias e resíduos alimentares. Em estágios avançados, a cárie além de gerar muita dor, pode causar infecção e até a perda do dente.

1-Pequena-esmalte: camada mais externa do dente e também a mais dura.


2-Média-dentina: camada intermediária, quando atingida provoca dor (com doce e temperaturas frias) , se não cuidado em tempo hábil progride para uma inflamação podendo levar ao tratamento de canal.

3-Profunda- polpa: última camada, a mais interna do dente, é constituída por nervo e sangue . Quando a cárie atinge esta porção , há necessidade de tratamento endodôntico ( canal) , pois há um estágio de inflamação irreversível que leva a decomposição da polpa.

Já na primeira dentição podem ocorrer cáries que devem ser tratadas afim de se evitar uma infecção ; esta se existente pode vir a comprometer a próxima dentição. Por isso, os cuidados com a higiene começam junto com a erupção dos primeiros dentes.



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