sexta-feira, 25 de julho de 2014

Saiba sobre doenças da boca que você pode ser acometido:

Afta

A afta é uma ulceração (ferida) na mucosa bucal, com incidência normalmente isolada, porém com recorrência múltipla em alguns casos, principalmente em decorrência a estomatites, sendo de 30 a 40 % dos pacientes manifestando histórico familiar.


Caracteriza-se por erosões dolorosas na superfície interna da cavidade oral, causando lesão aberta no tecido epitelial, atingindo o tecido conjuntivo, expondo terminações nervosas, desencadeando um processo inflamatório de intensidade leve ou moderada e crônica, se não tratada.


Normalmente o seu ciclo inicia-se com sensações locais de formigamento, irritação e incômodo na mucosa bucal, evoluindo para um ponto avermelhado que com o tempo torna-se esbranquiçado (situação amadurecida). A partir desse estágio surge então uma ferida central com cicatrização rápida, durando em torno de 5 a 7 dias sem qualquer tratamento, ou variando conforme a causa, persistindo de 10 a 15 dias, necessitando de avaliação especializada.

Entre as causas que implicam o aparecimento da afta estão: estresse emocional, fadiga, alterações hormonais (menstruação), traumas como mordidas acidentais, distúrbios gástricos ou intestinais, perda repentina de peso, alergia a alimentos e deficiência de vitaminas ou carência de sais minerais (ferro).


O tratamento é realizado com base em antibiótico, mesmo o problema não tendo relação alguma com microrganismos (bactérias e fungos), contudo envolvendo considerações específicas conforme identificação da causa, sendo mediante prescrição médica, o uso de esteróides se estabelecido o agravo.

Alveolite


É a infecção ou a inflamação do alvéolo, que é a parte do osso mandibular ou maxilar onde se aloja o dente. Esta doença também é conhecida como Osteíte pós-operatória. Os tipos de alveolite são a seca e a purulenta (com pus); Na seca devido à ausência de coágulo de sangue após a extração do dente, normalmente de difícil manobra cirúrgica, ou quando há fratura durante o ato, o alvéolo fica “seco”. Já na purulenta acontece, quase sempre, posterior à alveolite seca devido à infecção do alvéolo, com produção de secreção purulenta.

Sintomas


A alveolite purulenta deixa um odor muito forte devido à presença do pus. A alveolite seca dói muito porque as terminações nervosas do alvéolo ficam expostas, a simples passagem do ar aspirado já é suficiente para causar muita dor.

Causas da alveolite

- Alveolite Seca

• Falta de ponto cirúrgico, após a extração do dente, propiciando a perda do coágulo mais facilmente.
• O bochecho feito pelo paciente nas primeiras 24 horas após a extração do dente, fazendo com que, remova a proteção natural do alvéolo representada pelo coágulo do sangue.
• Dentes fraturados durante a extração.

_Alveolite Purulenta
• Pode ser ocasionada quando o alvéolo for manipulado pelo profissional com instrumento não esterilizado.
Prevenção

O Profissional deve cuidar rigorosamente da higiene nos procedimentos cirúrgicos, observar o estado geral da pessoa atendida e proceder às corretas manobras de manipulação cirúrgica do alvéolo do dente que está sendo tratado. O paciente também deve seguir rigorosamente o que for recomendado pelo profissional, o que evita ou minimiza os efeitos dessa infecção, que é perfeitamente controlável.
Tratamento

Na alveolite purulenta, é preciso eliminar os efeitos da infecção ingerindo antibióticos especificamente indicados para o caso, bem como fazer bochecho com medicamentos que contenham malva ou com a própria erva, para acelerar a recuperação e diminuir o odor causado pela fermentação de detritos e da presença de pus. Na alveolite seca, a primeira providência do paciente será de usar analgésico, respeitando as características de cada pessoa e suas limitações medicamentosas. O dentista pode fazer uma manobra para isolar o interior do alvéolo do meio bucal, impedindo a entrada de detritos alimentares e a conseqüente fermentação.

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