sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Malformação dentária tem origem genética.


O problema pode provocar dentes a mais ou a menos ou alterar o tamanho deles

Ter um dente maior ou menor que os outros, ou mesmo ter menos ou mais dentes na boca pode ser herança de seus pais. A primeira dentição de uma criança é formada ainda dentro do útero da mãe e a segunda, no final da gestação e nos primeiros anos de vida. Os dentes pré-molares (aqueles que ficam ao lado dos caninos, nas laterais), entre os 4 e 7 anos de idade. É possível identificar as malformações dentárias desde que a criança é bem pequena.

Segundo o professor de odontologia e membro da Clinica Mais Sorriso, Carlos Telles, as malformações dentárias, como micro e macrodontia, hipodontia e dentes supranumerários são causadas por fatores genéticos, mas também por fatores locais, como a ingestão de medicamentos antibióticos durante a gravidez. É o caso da tetraciclina, que atualmente existe no mercado, mas não é mais prescrita para futuras mamães.

Quando o dentinho da criança é menor do que o restante, ela tem microdentia. Carlos explica que além de fatores genéticos, pode ocorrer por uma tentativa do dente de se dividir em dois aleatoriamente. Os motivos de isso ocorrer ainda não são conhecidos e comprovados, mas uma das teorias é que a causa seria um traumatismo
. O diagnóstico é feito quando o dente nasce ou até antes, através de radiografias. Pode ser apenas um dente menor ou o mesmo dente dos dois lados da boca, como os dois caninos, por exemplo. “Não é comum que apareça em vários dentes, é um problema mais localizado”, afirma a professora. O tratamento é normalmente estético, a fim de aumentar o dentinho. Se a criança não tem esse problema na primeira dentição, não quer dizer que não possa desenvolver na segunda.

A macrodontia é o oposto, quando o dente nasce maior que o normal. É um problema genético mais complicado do que a micro, porque para diminuí-lo, provavelmente seja preciso também fazer um tratamento de canal. Mas não se desespere se seu filho tem dentes maiores, o problema tem solução. Após o canal, é feita a redução da polpa do dente. O Dentista explica que, para saber se o tamanho do dente configura a macrodontia, é só olhar para ele e compará-lo com os outros, pois a desproporção é grande e vista facilmente. Tanto a micro quanto a macrodontia não são comuns na primeira dentição.

Mais ou menos dentes que o padrão

Outras alterações, também genéticas, são a hipodontia ou os dentes supranumerários, os últimos sendo comuns entre 2 a 3% da população mundial, segundo Telles. No primeiro problema, nascem menos dentes do que o padrão (na primeira dentição, 20 dentes, na segunda, 32 contando os quatro sisos).
Se forem muitos dentes faltantes, os dentistas chamarão o problema de agenesia. Mais comum em meninas, é tratada com próteses espaciais removíveis ou mantenedores de espaço, até que a criança pare de crescer (em meninas, é em torno dos 18 anos, e em meninos, entre 20 e 21). Após essas idades, é possível realizar os implantes necessários. O diagnóstico também é feito com visitas periódicas ao dentista, que com radiografias pode identificar o problema a partir dos três anos do bebê
- antes disso fica mais difícil, pois a criança não para suficientemente quieta para a realização do raio X.

Já os dentes supranumerários são aqueles que nascem a mais do que a dentição padrão e são mais comuns nos meninos. O dente extra pode nascer em qualquer idade e pode ser extraído para solucionar o problema. Depois, é feito um alinhamento do restante, com o uso de aparelho dentário, se necessário.
“Todos esses problemas têm origem genética. O melhor é ter um acompanhamento profissional adequado. Principalmente se houver casos semelhantes na família”, alerta o professor. 



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O que é o câncer da boca?



O que é o câncer bucal?
É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais freqüentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares. É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica,
é um dos principais fatores de risco. Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%*. Uma das razões pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
Quais os sintomas deste tipo de câncer?
Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:
● Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar; ● Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua; ● Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca; ● Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca; ● Dificuldade para mastigar ou para engolir; ● Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta; ● Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura. ● Mudança na voz.
Como evitar o câncer bucal? Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.**
Fumo —A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida (1). O fumo também afeta sua saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias. Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento.
Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes.Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. Com esta atitude, suas chances de desenvolver câncer na laringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam. Como muitas pessoas não notam ou simplesmente ignoram os sintomas iniciais, o câncer bucal muitas vezes se espalha antes de ser detectado.
Mascar tabaco: — O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.
O melhor a se fazer é não fumar nem usar quaisquer outros produtos derivados do tabaco. Quando uma pessoa pára de usar esses produtos, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer bucal se reduz significativamente. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação fumo/álcool torna esse risco ainda muito maior.
Como se trata o câncer bucal? Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapias.
Que efeitos colaterais a radioterapia produz na boca? Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca, dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período.Converse com seu dentista e seu médico oncologista sobre os problemas bucais que você possa ter durante ou depois do tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais e a forma de evitá-los.
Como manter a saúde bucal durante a terapia? Use uma escova macia depois das refeições e fio dental diariamente.
Evite condimentos e alimentos ásperos como vegetais crus, nozes e biscoitos secos. Evite o fumo e o álcool. Para não ficar com a boca seca os doces e chicletes não devem conter açúcar.Antes de começar a radioterapia, consulte seu dentista e faça uma revisão completa dos seus dentes e peça ao dentista para conversar com seu oncologista.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Como eu sei a tonalidade dos meus dentes?

No campo dentário não há um sistema padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes. Assim como também não há uma resposta sobre o quanto seus dentes podem ficar brancos - cada situação pessoal é única. Uma referência comumente usada, no entanto, é um guia de tonalidades.

Um dos guias mais comuns divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos:
A (marrom avermelhado) B (amarelo avermelhado) C (acinzentado) D (cinza avermelhado)
Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento - o resultado é uma tabela suficientemente detalhada para que quase todo mundo possa encontrar a exata tonalidade de seu dente no guia.

Para usar o guia, simplesmente compare a tonalidade atual de seu dente com a correspondente na tabela. A tonalidade encontrada estabelece um ponto de partida para determinar o quanto você determina você gostaria que seus dentes ficassem brancos.
O quanto os seus dentes deveriam ficar brancos? Isto depende.
Não existe apenas uma maneira adequada de clarear os dentes. Algumas pessoas querem uma mudança radical e instantânea, enquanto outras preferem um clareamento gradual como os obtidos com gel e creme dental branqueador.
O resultado final depende da tonalidade natural do dente, de quanto certas manchas difíceis são de sair e do tipo de tratamento escolhido. Lembre-se:
● Uma mudança de apenas duas ou três tonalidades pode proporcionar uma sensível diferença em qualquer sorriso. ● Embora o clareamento possa mudar ocasionalmente a tonalidade do dente nove ou mais graduações, a maioria das pessoas que clareia os dentes nota uma diferença entre duas e sete tonalidades. ●
Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens. Clareamento a laser e outros procedimentos branqueadores realizados em consultório, por exemplo, podem produzir resultados mais satisfatórios, porém sem seu valor mais elevado.



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Botox no dentista: veja como funciona.


Mesma substância do botox vem sendo usada no tratamento de bruxismo e até em correção de gengiva na cadeira do dentista.

Mais conhecida por botox, e pouco pelo nome técnico, a toxina botulínica é grande aliada em tratamentos para correção de rugas e outras imperfeições estéticas. O que alguns não sabem é que ela também pode ser usada pelo dentista, em diversas ocasiões, como em tratamento de bruxismo e correção da gengiva.

No caso do bruxismo, que é uma complicação caracterizada pelo apertar e ranger dos dentes, a toxina serve como tratamento, segundo o odontologista Carlos Telles, da Clinica Mais Sorriso.
As placas flexíveis de silicone ou rígidas de acrílico, moldadas segundo a arcada dentária do paciente, são comumente usadas nessa situação. No entanto, segundo o dentista, essas apenas reduzem o atrito que provoca o desgaste dos dentes, mas não atuam efetivamente no tratamento do bruxismo - como faz a toxina.
No caso de dores orofaciais, como enxaqueca na lateral do crânio, a substância também pode ajudar. Após ser injetada no músculo relacionado à mastigação, age nas fibras musculares, relaxando a musculatura e aliviando a dor de cabeça.
Outra utilidade da toxina é a correção do chamado sorriso gengival - em que o paciente apresenta quantidade excessiva de gengiva. Isso pode ser corrigido através de uma injeção no músculo elevador do lábio superior, que impedirá que esse levante tanto na hora do sorriso, escondendo, assim, um pouco da gengiva.
Esse é o método menos agressivo para tratar desse problema estético, que também pode ser resolvido através do aumento dos dentes, ou descolamento da gengiva.
De acordo com  Telles ainda, a toxina botulínica tem inúmeras utilidades estéticas, odontológicas e inclusive relativas a hiperidrose - excesso de suor nas mãos, pés e axilas. No entanto, segundo Carlos, a substância foi liberada para os dentistas há muito pouco tempo, cinco anos no máximo, de acordo com ele. Apesar dos tratamentos serem menos invasivos, é importante que a substância seja reaplicada periodicamente - normalmente de 4 em 4 meses. Já em alguns casos,
depois de dois anos seguidos de aplicação, a frequência de manutenção pode ser diminuída.Telles ressalta, ainda, as contraindicações da substância. “Pessoas que tomam antibióticos, que possuam doenças degenerativas musculares - como esclerose múltipla, que diminui a potência muscular - grávidas, entre outros, não devem usufruir do tratamento”, alerta.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Aprenda a prevenir queimaduras bucais.


O cuidado com a temperatura dos alimentos pode evitar lesões na boca

No inverno, é comum o consumo de alimentos mais quentes, o que aumenta o risco de queimaduras a boca. Por isso, é importante pensar na prevenção e no tratamento de queimaduras bucais, e estar alerta à temperatura elevada dos alimentos. Além do desconforto, algumas lesões podem demandar medicação. A baixa salivação provocada por remédios ou pela idade também pode causar lesões semelhantes a queimaduras.

O Odontologista Carlos Telles da Clinica Mais Sorriso, alerta que alimentos em temperaturas muito altas podem provocar lesões que, mesmo de menor gravidade, causam desconforto. Uma das maneiras de aliviar a dor no momento da queimadura e reduzir o inchaço é consumir alimentos gelados. Enquanto houver feridas, comidas apimentadas ou frutas cítricas podem causar ardência no local machucado. Por se tratar de uma área sensível, alimentos pontiagudos, como batatas fritas, podem agredir a lesão e atrapalhar o processo de cicatrização.

Na maioria dos casos de queimaduras bucais, em poucos dias, o organismo não encontra dificuldades para a cura. Quando ocorrem lesões mais sérias, recomenda-se a visita ao dentista. Telles explica que queimaduras graves com alimentos são raras, mas algumas, ainda que mais simples, precisam de medicamentos. “Muitas vezes a queimadura precisa ser tratada com antibiótico, para evitar infecções. Mas queimaduras realmente graves são muito raras.” Para evitar infecções é importante também não descuidar da higiene bucal. O creme dental,
além de manter a boca limpa ajuda a aliviar a dor. Antissépticos bucais também são recomendados, no entanto, o ideal é utilizar produtos sem álcool, para evitar a ardência na lesão.
Com a idade, ou com o uso de alguns medicamentos, a salivação diminui. O Dentista explica que, com menos saliva, a mucosa bucal fica mais frágil e suscetível a lesões, além de causar uma sensação de ardência. Muitas pessoas confundem as feridas causadas com queimaduras. No entanto, as lesões causadas são diferentes e o tratamento também é outro.

Alguns estudos também investigam a relação do chimarrão com o câncer de boca. O número elevado de casos na Região Sul aumenta o questionamento em torno da bebida.
Enquanto alguns pesquisadores investigam as substâncias contidas na erva, outros acreditam que a agressão contínua causada pela alta temperatura em que é consumido o chimarrão pode ter relação com a doença.



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dor de dente: conheça as principais causas.


Cárie, sensibilidade e fratura dos dentes são conhecidos por causarem muito desconforto

A dor de dente incomoda tanto que é conhecida como uma das piores dores que o homem sente. Costuma ser descrita como ardida, insistente ou latejante. Para ficar atento às principais causas desse incômodo conversamos com o Dentista Carlos Telles da Clinica Mais Sorriso.

Segundo Telles, a cárie é uma das causas mais comuns da dor de dente. A doença tem origem no ácido que as bactérias liberam após se alimentarem de restos de comida da boca, o que acaba corroendo o dente. O tratamento deve ser feito no consultório, por meio da remoção da parte cariada do dente. A prevenção inclui os cuidados básicos da saúde bucal, como escovar os dentes após as refeições, com atenção redobrada na escovação antes de dormir. Isso porque durante o sono, a produção de saliva diminui e ela é uma forte aliada no combate à cárie. 

Outros dois causadores de dor de dente são as fraturas e a sensibilidade. Geralmente decorrente de quedas, brigas e acidentes, a quebra também pode acontecer pela fragilidade do dente que já passou por algum tipo de reparação ou tratamento. Por isso, quem já tem esse histórico deve ter mais cuidado ao entrar em contato com alimentos duros como caroço de azeitona, milho de pipoca.

Já a sensibilidade nos dentes tem como principal fator a retração gengival. Isso acontece quando a gengiva se retrai, expondo a raiz do dente. De acordo com Telles, a retração gengival deve ser tratada por um periodontista, que vai avaliar a necessidade de enxerto de gengiva. “Também é recomendada a utilização de escovas macias, fazer bochechos com enxaguante bucal com flúor e utilizar creme dental com componentes que diminuem a sensibilidade”. 

Crianças sentem mais dor
Algumas pessoas têm mais tolerância para a dor, mas existe uma diferença biológica entre crianças e adultos que pode explicar por que a cárie é mais dolorida para as crianças do que para os adultos.
A dentina, parte do dente abaixo do esmalte, possui pequenos canais que ligam a superfície da dentina à polpa dentária. Carlos Telles explica que, quando esses canalículos estão em formação, são mais abertos e, consequentemente, conduzem a dor mais rápido. Nos adultos, estes canais são mais estreitos, ou seja, só em casos mais graves o adulto sente dor por causa da cárie. 

Sobre o mito de que sentimos mais dor à noite, Telles acredita que isso seja um fator psicológico: “Pode ser que, por deitar para dormir e se desligar das tarefas diárias, o paciente passe a prestar mais atenção na sua dor e ache ela mais aguda”. 




quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O que são dentes do siso?


Saiba mais sobre o dente do siso, e seu nascimento, dores e incômodos.

Dentes do siso são os últimos molares de cada lado dos maxilares. São também os últimos dentes a nascer, geralmente entre os 16 e 20 anos de idade.
Como os dentes do siso são os últimos dentes permanentes a aparecer, geralmente não há espaço suficiente em sua boca para acomodá-los. Isto pode fazer com que os dentes do siso fiquem inclusos - dentes presos embaixo do tecido gengival por outros dentes ou osso. Se os dentes estão inclusos, pode ocorrer inchaço ou flacidez.

Os dentes do siso que erupcionam apenas parcialmente ou nascem mal posicionados também podem causar apinhamento e outros problemas. Como os dentes removidos antes dos 20 anos de idade têm raízes em menor estágio de desenvolvimento e causam menos complicações, recomenda-se que as pessoas entre 16 e 19 anos tenham seus dentes do siso examinados para verificar se precisam ser removidos.

Como são extraídos os dentes do siso?

A extração se faz de forma rotineira, afirma o odontologista Carlos Telles da CLÍNICA MAIS SORRISO: “Seu dentista pode recomendar anestesia geral ou local. Após a extração do dente (ou dentes), você precisará morder suavemente um pedaço de gaze durante 30 a 45 minutos após deixar o consultório, para estancar qualquer sangramento que possa ocorrer”.

“Você poderá sentir um pouco de dor ou inchaço, mas que passará naturalmente após alguns dias; no entanto, você deverá ligar para seu dentista se houver dor prolongada ou intensa, inchaço, sangramento ou febre” Diz telles.

A extração dos dentes do siso devido ao apinhamento ou fato de estarem inclusos no osso maxilar não afeta a sua mordida ou a sua saúde bucal no futuro.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Excesso de acidez na boca pode causar erosão dentária.


O problema é comum em pessoas que sofrem com refluxo e bulimia
Se seus dentes possuem aspecto amarelado, sem brilho e com perda de esmalte, fique atento, você pode sofrer de erosão dentária.
Segundo o dentista especialista em periodontia Carlos Telles, o aumento da acidez na boca acaba corroendo o esmalte do dente e expondo a dentina, parte amarela abaixo do esmalte. A área mais afetada é a parte dos dentes voltada para o interior da boca. Em casos graves, buracos podem ser formados nos dentes. 

O consumo excessivo de refrigerantes, que possui altos níveis de ácido fosfórico e cítrico, e medicações como os anti-histamínicos (antialérgicos) e os ácidos acetilsalicílicos (para dor e febre) contribuem para o desgaste dos dentes. A Síndrome de Boca Seca também é um fator importante, pois a baixa produção de saliva diminui o PH da boca, deixando-a mais ácida. Mas os principais causadores da erosão dentária estão relacionados ao consumo de drogas, como a metanfetamina, e com problemas digestivos e alimentares. 

O ácido presente no suco gástrico é responsável por ajudar a digerir a comida que ingerimos mas, diferentemente do estômago, a boca não está preparada para estar em contato com esse ácido durante muito tempo. Portanto, pessoas com distúrbios gastrointestinais como o refluxo têm mais chance de desenvolver a erosão dentária.
O refluxo é quando o suco gástrico escapa do estômago por algum problema no sistema digestivo e pode subir pelo esôfago, comprometendo a laringe e os pulmões, ou pode chegar até a boca e provocar mau hálito e a erosão dentária. A sensação de queimação na região do esôfago, dor e até tosse seca podem ser sintomas de refluxo.

A bulimia também está relacionada à erosão dentária. Neste distúrbio psicológico, a pessoa ingere grandes quantidades de alimentos, geralmente com alto teor calórico, e logo após se arrepende com medo de engordar. Entre as alternativas para recuperar o peso, a mais comum é a indução do vômito. Com o contato do suco gástrico nos dentes, através do vômito, o esmalte vai sendo corroído.

Tratamento
O dentista pode fazer restaurações do dente com coroas de porcelanas em casos graves e utilizar resinas compostas para lesões menores. Contudo, Telles lembra que o tratamento envolve profissionais de diversas áreas
. “No consultório, podemos devolver a forma e a cor do dente, mas o paciente precisa tratar o que desencadeia a erosão dentária. Caso contrário, o dente volta a perder o esmalte”, explica.