A cárie é a doença crônica mais comum no mundo, afetando cinco bilhões
de pessoas, ou cerca de 80% da população mundial.
A cárie é a doença crônica mais
comum no mundo, afetando cinco bilhões de pessoas, ou cerca de 80% da população
mundial1. No Brasil, o cenário não é diferente: 88% da população ainda sofre
deste problema2. Em um mundo onde a sociedade está cada vez mais exposta ao
consumo de açúcares, que servem de alimento para as bactérias que formam a
placa bacteriana, a cárie tornou-se uma doença silenciosa que toma proporções
cada vez maiores e impacta a vida pessoal e profissional das pessoas.
A dor causada pela cárie é o
problema de saúde bucal de maior impacto sobre o bem-estar dos indivíduos3,
levando a complicações que interferem diretamente na qualidade de vida. Para a
professora de Bioquímica e Cariologia da Unicamp e membro da ACFF - Aliança
para um Futuro Livre de Cárie -, Livia Tenuta, é possível relacionar a
incidência de cárie a questões como diminuição do rendimento no trabalho,
faltas escolares, dificuldades de comunicação e alimentação. “É notório que
algumas pessoas acometidas pela doença têm a estética da boca afetada, o que
pode causar constrangimentos nos convívios profissional e social.
Por isso, é
preciso engajar a população sobre a importância da saúde bucal para o corpo
todo”, explica a professora.
Consequências poderiam ser
evitadas – Atualmente, existem diversas maneiras para prevenir a doença.
Fluoretação da água que abastece o sistema público das cidades e cremes dentais
fluoretados são exemplos disso. No entanto, uma parcela da população ainda não
tem acesso a esses recursos e acaba por não dar a devida atenção à saúde bucal.
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